Mensagens de amor. O que seria o ciúmes se não uma tentativa pífia de demonstrar que se está incomodado com algo, uma vez que a atitude…
Don’t try
Explorando a Alma Humana através das Palavras
Escritor, poeta, cronista: “Sobrou então, o medo. E o medo é uma característica básica da razão. ”
Bem-vindo ao universo literário de Yuri Alves, escritor, poeta e cronista cujas palavras tocam a essência da experiência humana com sensibilidade.
Yuri Alves é conhecido por sua habilidade de transformar pensamentos e emoções em narrativas vívidas. Seus escritos, enraizados na poesia e na observação cuidadosa da vida cotidiana, convidam os leitores a uma jornada reflexiva e emocionalmente rica.
Como poeta, se destaca pela capacidade de pintar paisagens com suas palavras, usando metáforas e imagens poéticas que ressoam com beleza e verdade. Cada verso é como uma janela para o seu mundo interior, autêntico e perspicaz.
Como cronista, apresenta narrativas que exploram a vida contemporânea com uma lente crítica. Suas histórias são tanto pessoais quanto universais, abordando questões como amor, identidade, solidão e esperança com uma honestidade que cativa e inspira.
Neste blog, mergulhe nos escritos de Yuri Alves e descubra um campo de emoções, pensamentos e reflexões. Cada texto é uma oportunidade de se conectar com aquilo da experiência humana que nos une e nos diferencia.
TA-LA-RI-CO. Substantivo masculino.
Aquele que se envolve fisicamente ou emocionalmente (de forma imprópria) com a mulher de um dos seus amigos. Este termo pejorativo é comum na linguagem informal e é sinônimo de fura-olho, raspa canela. Chamado também de filho da puta, por diversas vezes.
Ótalarico é aquele cara que adora falar aos quatro ventos: “Mulher de amigo meu pra mim é homem, só que as vezes dá uma vontade de comer um cu…”, ou a clássico: “Mulher de amigo meu é igual travesseiro, coloco só a cabecinha”, aquela que sempre diz ser engraçada: “Mulher de amigo meu é igual um violino, eu viro a cara e meto a vara”. São diversas, a mulher de amigo cebola, que se vem chorando, que é muro alto, sabe-se que é perigosa, por isso dá só uma trepadinha.
Esses são os detalhes que constroem uma relação pós-termo. Quem seria melhor para ficar com sua ex namorada do que seu melhor amigo? Pense comigo, ele já sabe TODOS os defeitos dela, porque você sempre reclamava. Já sabe tudo o que ela gosta, porque você conta. Sabe os lugares pra levá-la, o que ela gosta de comer, de beber… Ele sabe até as piadas que não deve fazer, porque já fez aquela vez que estavam na casa dela bebendo e rindo.
Sério, você terminou com a garota e só quer que ela seja feliz! Quem é a melhor pessoa para deixá-la feliz se não é uma pessoa que você também gosta? Não é melhor ela namorar ou ficar muito tempo com alguém que você ama? Seja seu melhor amigo, seu amigo do peito, seu irmão, seu primo, se pensar muito, seu pai! Seu tio! Poxa. É muito melhor ela ficar com alguém que você ama, com alguém que odeia. Imagina se começa a namorar seu inimigo, ou pior, um argentino?
Pô, o que é uma irmandade se não compartilhar a carne e deixar seu amigo beijar sua ex namorada de vez em quando?
Tudo bem, você quer que ela se foda, não se importa com o seu bem estar e muito menos gosta dela, poxa, ela despedaçou seu coração… Eu entendo, você é daqueles que fala mal da ex e a chama de doida. Eu realmente entendo. Então tá reclamando do seu amigo estar com ela por quê? Avisar tu já avisou toda vez que foi ao bar chorar por ela, ele já sabe TUDO. Mesmo. Então pra que reclamação? Pra que chorar? Viva sua vida e deixe que os outros vivam como eles. Juntos, se quiserem.
O texto aqui é meramente de humor só que tem um ponto sério: Você não é dono de ninguém. Então ficar com raivinha do seu amigo por estar beijando seu ex é uma grande perda de tempo. Você vai nutrir raiva e eles vão nutrir um sentimento enquanto estão fodendo. Sério. Pra quê? Coma a mãe dele como vingança se está tão mal assim…
Agora sério, eu particularmente só imagino que talaricagem seja beijar uma mulher de algum amigo quando ainda namorados. Se terminaram, não há talaricagem de forma nenhuma.
Por isso que só fico com mulheres comprometidas quando desconheço o corno. Uma questão de respeito.
Talaricagem é apenas uma forma das pessoas imaginarem que são donas umas das outras. Nunca vi mulher reclamação de talaricagem. Elas reclamam apenas quando eu canto todas as amigas ao mesmo tempo. Não por talaricagem, aparentemente por respeito. Ou desrespeito.
Neste ponto, qual seria então o limite do talarico? O que impede? Questão moral? Ética?
Nada disso, que loucura! O limite do talarico é uma arma apontada pra sua cabeça (metáfora para julgamentos) após uma noite alucinante de amor e carícia com um ex de um grande amigo, é o ódio de todo um grupo por ter sido um Jonh Lennon às avessas. E, na maioria dos casos, se talaricagem para beijar qualquer mulher comprometida, é a morte nas mãos do corno (sem metáfora, realmente existe uma possível arma apontada pra sua cabeça).
O limite do talarico ele mesmo impõe. O meu é o que está na lei, menores de 18 anos e/ou maiores de 65.
“Este texto é uma peça meramente de humor e não corresponde, necessariamente, à opinião do autor. Juro pra você. Pode ficar despreocupado(a)”
O que é? Um homem de ideais progressistas, com inclinações políticas de esquerda e que se diz defensor dos direitos das mulheres, mas que se contradiz em suas atitudes na relação às mulheres com quem convive.
Onde vive? Faculdades de Direito, filosofia, sociologia, história, licenciaturas em geral, o heterossexual que faz teatro, em peças de teatro, no PROJAC, nos centros culturais e no cinema assistiram Bacurau pela décima nona vez.
Quem são? Atores, artistas, poetas, chatos de galocha, insuportáveis, sabe-tudo (o cara que vai corrigir essa palavra, por exemplo), maconheiros, cabeludos, homens da geração z que nunca aprenderam a receber um “Não”, pois, nas premiações do colégio, nos esportes, nos jogos, todos receberam medalha de ouro e suas mães sempre lhe disseram que eram especiais.
O esquerdomacho é um indivíduo inteligente, não podemos negar, e mesmo que me chame constantemente de um dos exemplares desta espécie, não me considero como tal. Nunca chamei alguém pra tomar um café ou explicar o óvio pra uma mulher, a não ser em tom de piada criticando quem faz isso, igualzinho os vídeos do Porta dos Fundos, essa ideia de zombar de algo fazendo graça.
Não quero me defender, não é nenhum defeito ser esquerdomacho, você acredita ou não nele, ensina que está sendo inconveniente ou não, bloqueia ou beija, quem decide é a coitada da pessoa que ele está cantando, sua mãe ou suas amigas.
Claro, várias vezes não há opção, uma mãe não deve, moral e eticamente abandonar um filho apenas por não concordar com suas atitudes, exceto se uma atitude para matar a mãe, aí eu concordo. E também, num termo de namoro por exemplo, fica um pouco complicado quando se é mulher. Até porque, quando homens falam: “Se eu fizer isso minha mulher me mata…” é um grande exagero, quando mulheres falam, costuma ser um pedido de socorro e é verdade.
Então, neste contexto, entendo que se afastar de um esquerdomacho pode ser perigoso, até porque ele tem todos os indícios de ser um filho da puta completa. Neste contexto, prefiro muito alguém que defenda algo absurdo do que um mentiroso que diz defender algo e idade de outro jeito.
Por exemplo, pessoas que falam: Mulheres são inferiores. São melhores que esquerdomachos. Explico, o esquerdomacho diz respeito e tratar mulheres como iguais, porém não age assim. Uma pessoa que logo fala o que pensa, pode receber um soco mais cedo. É apenas lógico, como perceber que alguém é idiota? Quando ele fala. Nem sempre veremos o agir. Então, mais rápido é perceber o cara idiota lá.
Tem lógica.
Pois bem, esquerdomachos são pessoas estranhas. Não digo que nunca fui, por vezes fiz coisas que hoje colocam nas costas desse tópico. Erros de um jovem amante constante.
Ainda assim, defendo os esquerdomachos neste texto. Na verdade. Vamos ser sinceros, uma pessoa que acredita que um poeta está escrevendo só pra ela, merece sofrer um pouco… De verdade… Vai acreditar que essa pessoa é BOA e ÉTICA? Você tá querendo beijar um cara que lê Bukowisk e quer que ele seja fiel e educado? Tá falando sério? Ele ama filmes de Woody Allen, meu anjo… Dá pra você perceber…
“Ah, mas ele é engraçado”
É claro que ele é engraçado, ele é uma pessoa péssima, ele precisa ser engraçado. Uma vez perguntaram pra um comediante famoso: O que você seria se não fosse comediante? Ele respondeu: “Virgem.”.
Podemos fazer uma pergunta mesmíssima a um esquerdomacho. E ele iria responder: INCEL.
obs: Incel (palavra-valise inglesa a partir de involuntary celibates — “celibatários involuntários”) é uma referência a membros de uma subcultura virtual que se definem como incapazes de encontrar um parceiro romântico ou sexual, apesar de desejarem ter, um estado que descrevem como inceldom.
“Este texto é uma peça meramente de humor e não corresponde, necessariamente, à opinião do autor. Juro pra você. Pode ficar despreocupado(a)”
Minha teoria perpassa principalmente pelos fatos que se encontram nos livros. Nada mais, nada menos. Sejamos sinceros, em qualquer história contada, ou estória, se não histórica, precisamos ficar atentos aos fatos descritos. A verdade pura que encontramos em Dom Casmurro é que Capitu era sensual, linda, magnífica e completamente apaixonante. Se tomamos como verdade os ataques de Bentinho, se tomamos como verdade que sua mãe lhe fez uma promessa, se tomamos como verdade que Capitu era uma beldade, se tomamos como verdade tudo que Bentinho escreve no livro sem questionar uma virgula, porque vamos questionar apenas o que nos incomoda?
Mesmo, amigo? Tá parecendo evangélicos que ignoram diversas proibições absurdas da Bíblia, que a vê como um livro cheio de metáforas, porém, quando convenhamos, a apresenta como verdade absoluta, apenas para jogar seu preconceito adiante.
Tudo é verdade, menos a traição dessa mulher?
Não, ela traiu. Evidente que traiu. Pra que mais Escobar iria na casa de Bentinho, tarde da noite, sem sua presença? Ele nunca foi amigo próximo de Capitu. O que mais causaria as semelhanças entre o filho de Capitu e Escobar? Olhos loucos de Bentinho? Que pai procuraria características de seu amigo em seu filho? Ele não queria acreditar que fora traído, por isso nunca disse a Capitu.
Porém, um ponto é essencial para ser dito aqui. Bento, Bentinho, Casmurro, Dom para os íntimos, não foi chateado pela traição de sua esposa. Lembro de quando a beijou pela primeira vez, saiu gritando pela casa: “Sou homem, sou homem, sou homem”. Ali, Bento não queria amar uma mulher, queria em verdade se provar homem, pois seus desejos, numa sociedade preconceituosa, não o deixariam dizer que era homem. Bento não amava mulheres. Bento não amava Capitu, Bento invejava Capitu. Com seus cabelos, vestidos, vestes, olhos de cigana, oblíquos e dissimulados.
Bento não se chateou por ter perdido a mulher para o seu amigo. Bento se enfureceu por ter perdido seu amigo para sua mulher. Bento era apaixonado por Escobar, completamente apaixonado. E ao perceber que ele preferia sua mulher, não poderia suportar ter em sua casa aquilo que tanto invejava.
Não foi o ciúme que transformou Bento em Casmurro, foi a inveja!
Bento era apenas um rapaz que nunca pôde se declarar ao seu verdadeiro amor. Sinto muito por ele. Uma alma que não amo de verdade…
E Capitu traiu.
“Este texto é uma peça meramente de humor e não corresponde, necessariamente, à opinião do autor. Juro pra você. Pode ficar despreocupado(a)”
A Disney sempre nos entrega os mais lindos contos de fadas. Histórias de amor, onde uma princesa recebe exatamente o que merece no final: Dinheiro, poder, um marido rico e um beijo.
Porém, mesmo por trás de tanta alegria, casamentos, filhos e anões, como histórias da Disney são baseadas em histórias de terror, que antigamente eram contadas para assustar e proibir ações das crianças!
Branca de Neve morria, Chapeuzinho Vermelho era abusada pelo lobo e casava com o Caçador, João era comido vivo pela Bruxa, e Maria a matava jogando no fogo, Adormecida foi estuprada diversas vezes, tendo inclusive filhos enquanto dormia! (Das histórias anteriores apenas a da Bela é verdade, na história original isso realmente aconteceu. Não é piada).
Apenas um caso não mudou com o passar dos anos, deixando de ser uma história triste e assustadora para passar a dar esperança aos irmãos de crianças: Bela, de a Bela e a Fera!
Tudo bem, o príncipe não precisou beijar uma pessoa que estava dormindo, um príncipe também não precisou sair pela cidade procurando uma dona de um sapato, e nem dar uma festa pra escolher sua esposa, que bizarro… E minha nossa, uma SEREIA resolveu trocar a VOZ por PERNAS por causa de um cara?
Assistente.
Claramente não é apenas Bela. Porém queria focar na Bela. Você já ouviu falar da Síndrome de Estocolmo?
A Síndrome de Estocolmo é um estado PSICOLÓGICO em que uma pessoa sofreu intimidação, medo, tensão e até as mesmas agressões, passa a ter empatia e sentimento de AMOR e amizade por seu AGRESSOR. Este “afeto” é decorrente do instinto de certeza da VÍTIMA, um qual, conscientemente, acredita que ela precisa acatar todas as regras impostas pelo agressor para conseguir sair da situação da forma menos “DOLOROSA” possível.
Isso acontece em casos como SEQUESTROS, assaltos com prazo determinado de duração, agressão domiciliar, entre outras situações em que exista uma VÍTIMA e um AGRESSOR.
Numa manhã de agosto de 1973, dois assaltantes invadiram um banco, o “Sveriges Kreditbank of Stockholm”, em Estocolmo, Suécia. Após a chegada da polícia, encontro em uma substituição de tiros, essa dupla transformada em referências, por seis dias, quatro pessoas que ali se encontravam.
Ao contrário do que se poderia imaginar, quando os policiais iniciaram seu siga-se à liberação dos reféns, essas recusaram ajuda, obtiveram seus próprios órgãos como escudos para proteger os crimes e, ainda, responsabilizaram tais profissionais pelos ocorridos. Um deles foi ainda mais longo: após sua liberação, criou um fundo para os raptores, com a intenção de ajudar-los nas despesas judiciais que estes foram, em consequência de seus atos.
Minha gente, sério… A BELA FOI TRANCAFIADA POR UM MONSTRO e depois SE CASOU COM ELE!
Eu não tenho nem o que dizer.
ERA UM MONSTRO!
Vai Tomar no cu.
“Este texto é uma peça meramente de humor e não corresponde, necessariamente, à opinião do autor. Juro pra você. Pode ficar despreocupado(a)”
No início do ano de 2022, Juliana Bonde lançou uma música que à primeira vista pode parecer apolítica, porém, esconde o que de fato quer demonstrar, uma apologia desconcertante ao que estamos vivendo atualmente: Uma crescente democrática em prol da Extrema Direita. Juliana, pensadora contemporânea, pode ainda não entender o tamanho de sua esperança e sensibilidade, mas seu texto, sua criação e sua música, pode reestruturar e conceber uma ideia nova em ano eleitoral.
Juliana Bonde , além do talento como cantora do Bonde do Forró, banda em que ela é vocalista, também faz muito sucesso nas redes sociais , atraindo olhares de milhões de seguidores. É nas redes sociais, inclusive, que a beldade está sempre respondendo perguntas sobre sua vida pessoal e interagindo com os fãs. Pensando no tamanho de Juliana, e das mensagens que demonstra em sua obra, resolve apresentar uma leitura crítica à nova música.
Enquanto os períodos ditatoriais brasileiros foram embalados por trabalhos primorosos de Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, na era da democracia, em que pesam dois lados fortes, a política nacional é inserida nas costas da cantora, que demonstra em versos singelos, as angústicas da população, a vontade por melhores condições, os recebimentos bolsonaristas, o medo da volta de Lula à presidência e as quebras que a sociedade enfrenta na sua moral familiar, onde se manter casado é uma luta constante.
Vamos, então, à análise de necessidades e necessidades, começando com os anseios sociais, se no BIG BROTHER BRASIL, um rapaz que pula a cerca de diversas vezes é considerado um gênio do entretenimento, Juliana utiliza de sua sagacidade para pedir uma chance ao filho do Boni . Repare neste verso:
“Vou dar a minha periquita para o Boninho, para que ele me coloque no BBB”.
Aqui, Juliana esboça uma súplica, não pela entrada no maior reality show do Brasil, longe disso. Juliana transmuta sua periquita, que pode até ser relacionada como algo sexual, para uma ascensão social e econômica. A chance de se entrar num marco do entretenimento e poder vencer, além de garantir uma verdadeira bolada de capital, também traria recursos de reconhecimento. Bonde reclama aqui do que houve com Juliettes, onde o talento não era cantar, e sim, ser verdadeiro. Crítica o que houve com Karols Conkás, onde o cancelamento atrapalhou o trabalho. Uma preocupação para além do bolso e do sucesso.
Irei além, Juliana ainda apresenta uma crítica social contundente, onde, apenas com um apelo sexual, se por esta a sua interpretação à sua periquita, uma mulher poderia ter aquilo que se quer. Uma frente aos padrões sociais, demonstra o absurdo dos núcleos da Rede Globo, onde o famoso “teste do sofá” por tanto tempo foi, concluído, utilizado para garantir regalias e até mesmo o mísero trabalho a artistas femininas. Juliana se comporta como uma defensora das mulheres e acusa a sexualização das mesmas. A beldade atrai a sociedade a um pensamento completo: As mulheres só conquistam seus espaços se forem pra cama?
Em outro momento, relembramos o caso de DJ Ivis, onde relata que para ele não daria a sua periquita, pois o mesmo “pode bater na periquita”. Agora, se não vemos aqui uma defensora dos direitos das mulheres, não há outro lugar para procurar. Relembro inclusive uma fala célebre do político que o mesmo defende, Jair Bolsonaro, que nas suas lutas constantes em prol do corpo e da liberdade feminina, relatos que não estupraria uma, pois esta não merecia. Sem sombra de dúvidas, vemos defensores e pessoas de uma índole ímpar!
Por falar em Jair Messias Bolsonaro, o atual presidente é lembrado, quando um pensador citou o perigo de ter sua periquita “metralhada” pelo ex-deputado. Agora, uma única crítica às políticas de armamento defendidas pelo candidato? Talvez. Ou meramente uma lembrança dos tempos em que o presidente possui seu histórico de atleta em dia. Jamais saberemos. Bonde permanece na inércia de não se submeter às esquerdas ou direitas, bolsonaristas ou lulistas, não. Bonde é apartidário, mas politizado. Por exemplo, logo após a metalhada que poderia sofrer, cita Lula.
Aqui, nesta crítica mais contundente , Bonde reitera que não daria sua periquita para o Lula, pois esse poderia roubá-la. O medo que assola o país vem mais uma vez, assim como em 2002, de se eleger um rapaz de esquerda, sem modos, sem cortejo, nem ao menos educação. Que ao comer perto de um Biden da vida, pode jogar farinha em si mesmo, se sujar, babar, até mesmo ter um AVC, não sabemos, ele não tem nem o histórico de atleta que Bolsonaro possui. Seria então uma parte preocupada de Bonde, uma defesa aos bons costumes. Defesa esta que ela faz mais tarde na canção.
Quando fala que sobre dar a periquita para Gustavo Lima, pois este quer estar solteiro, e depois não dar para Luan Santana, pois este pode não gostar, Bonde contesta a atual realidade mundial: As críticas à família. Homens e mulheres não querem mais se casar, constituem aquilo que há de mais forte entre as pessoas, nem ao menos querem filhos. A pensadora apresenta uma fala forte, ao dizer que Lima pretende se separar, novamente, rompendo com aquilo que Deus uniu. Sabemos porém, que o que Deus uniu, homem não separa.
Por falar em Deus, aqui vem a crítica mais acertada da canção. Juliana embalou uma fala forte e precisa, a menção ao Padre Fábio de Melo foi o que gerou mais repercussão nas redes. Juliana Bonde disse que daria pois “ele pega periquita escondida”. O comentário despertou revolta das redes sociais.
De acordo com a BBC NEWS BRASIL, existe hoje uma grande crise na igreja católica, que parte do abuso feito por padres contra as freiras da instituição. Juliana apresenta novamente o medo das mulheres diante de um mal milenar: Homens em posições de poder.
Não podemos, contudo, apresentar uma fala sem então nos questionar: O que seria a periquita de Juliana Bonde, e quem merece ficar com ela? Quem pode interessar a Periquita da cantora?
O periquito-australiano ou periquito-comum ou, no popular brasileiro, ave-undulata, conhecido cientificamente por “Melopsittacus undulatus”, é uma pequena espécie de ave psitaciforme de cauda longa, pertencente à família Psittaculidae, que se alimenta de sementes e é a espécie única do gênero Melopsittacus. Lindo e falante, o periquito é muito indicado para o primeiro pássaro de uma família. Uma das características mais marcantes do periquito são suas penas pontudas na cauda e seus núcleos vibrantes.
Seria então a periquita de Juliana apenas um animal de estimação, que ela daria como um aceno? Ou não daria como uma ação, como quem diz: Você não pertence à minha família? Se for, Bonde não quer em casa pessoas que não compactuam com sua índole, não quer ladrões, não quer assassinos, uma preocupação fiel à sua moral!
Enfim, tente entender que se trata de tal periquita é perda de tempo. Não importa para nós, seres mortais. Não entendemos até hoje o que Platão falou sobre sua caverna, só sabemos sobre o Super Homem nitiano por causa dos filmes dos anos 80 e dos quadrinhos, sobrará então o futuro nos dizer o que é esta periquita.
Tirou-se, um primeiro momento, para rir de Augusto, ele, quando perguntado onde nacera, sempre falava que era Contagiante, ao invés de Contagense, que seria o correto para aqueles nascidos em Contagem. Achava imensamente engraçado. Mas a risada se deu por um outro comentário, Joaquim pareceu mais divertido quando soltou uma pérola:
– De Contagem? Só se for Contagioso.
As risadas tomaram conta da mesa daquele bar de esquina, onde cocaína no banheiro era comum e cigarro San Marino era vendido.
Augusto engoliu a seco, e a contragosto, a piada do amigo. Eram três pessoas na mesa, Augusto e Joaquim se conheciam a anos, Mariana era nova naquele trio, namorada de Joaquim, num tempo de três semanas.
A ocasião era para apresentação, Joaquim queria se vangloriar por estar namorando, e as piadas eram parte do seu charme. Pelo menos ele entendia assim.
– E como é nascer em Contagem? — Perguntou Mariana, querendo mudar de assunto, após perceber o constrangimento causado pelo amado.
– Bom, igual em qualquer lugar, a mãe engravida, vai pro hospital e nasce a criança. Costuma ser pelada, sem dente e sem cabelo… — Tentou responder Augusto, quando foi cortado por Joaquim, de novo.
– Você então não mudou nada de lá pra cá. HAHAHAHAH! — A risada era alta, e o rosto de Augusto se amargurou mais uma vez.
Mariana não gostou dessa, em específico. Seu pai era parecidíssimo com Augusto, uma barriga pretuberante, sem quase nenhum cabelo em sua cabeça, mas havia dentes… Se pegou pensando se Augusto realmente não tinha dentes…
O silêncio reinou no ambiente. Joaquim então, saiu para ir ao banheiro.
– Cuide bem da minha menina, Augusto. — Disse, beijando Mariana no rosto, e rindo enquanto andava.
Mais uma vez, um silêncio meio constragido se apresentou, Augusto queria falar algo, mas sua alma o conteve, então:
– Ele as vezes exagera na piada… — Mariana soltou. — Só quer aparecer…
– Eu sei, conheço bem meu amigo. Mas ele já está “aparecendo” — respondeu, fazendo aspas com as mãos — Está com a mulher mais bonita do lugar.
Ela riu sem jeito.
Augusto era mesmo parecido com o pai de Mariana, e nesse comentário, as semelhanças se mostraram maiores, o tato, o jeito de falar, a calma ao demonstrar que achou a moça bonita, exatamente igual quando seu pai elogiava sua mãe.
– Brigada. Como vocês se conheceram? — Ela perguntou, tentando mudar de assunto, não queria virar o centro das atenções dele, nem despertar nenhum interesse, afinal, era o melhor amigo do seu namorado.
– E isso importa? — Devolveu a pergunta.
– Claro, é importante saber onde, como, porquê. — Ela se explicou.
– Ok. Foi num puteiro, cinco ou seis anos atrás. — Respondeu.
– Mas… Nessa época ele era casado, não?
Joaquim chegou. E logo perguntou:
– Do que vocês estão falando?
– A Mariana perguntou como nos conhecemos, quer contar a história? — Respondeu Augusto, guardando pra si o que de fato ocorreu, num puteiro, cinco ou seis anos antes, quando numa noite esbarrou neste rapaz, pois gostaram da mesma prostituta. Riram da situação, comeram a mesma mulher. Não ao mesmo tempo. Desde então, ficaram amigos.
Na época, Joaquim era casado, já tinha dois filhos, e era presença cativa no puteiro da região. Augusto tinha acabado de sair de um relacionamento. Um curto. Gostava mesmo era de se apaixonar perdidamente.
– Ah, claro, er… Então, foi num jogo. Clássico. Cruzeiro e Atlético. Nos esbarramos na hora de comprar cerveja. — Disse, por fim, desconsertado.
E novamente, silêncio.
Augusto se levantou com a conta em mãos e foi pagá-la. Mariana olhou com vergonha para seu namorado. Certa raiva. Era daquelas mulheres que odiavam a prostituição e tudo que fazia referência à ela. Inclusive filmes pornográficos. Uma absurdo com as mulheres.
Joaquim sabia. Por isso a mentira. E principalmente por ter se lembrado que estava no mesmo puteiro uma semana antes. Ele não considerava traição se pagasse por sexo. Era apenas uma transação, quase empresarial. Dizia até que prostitutas eram Microempreendedoras Individuais.
“Elas precisam abrir seu MEI, impostos sabe…” Dizia, rindo.
Não as via como mulheres, nem objetos, eram realmente empresas.
–
Veio o casamento. E claro, como festa de despedida, foram todos no puteiro.
Depois da noite no bar, Augusto não tinha parado de pensar em Mariana, e cada novo encontro, era uma tormenta. Mas manteve-se firme, jamais trairia o amigo.
Já Joaquim, parara de trair a mulher que amava, sabia que a amava, e assim que a pediu em casamento, dois meses antes, não havia colocado os pés em nenhuma casa de entretenimento.
Chegaram só os dois no lugar, era algo para os dois melhores amigos. Passaram dez minutos apenas bebendo e vendo as mulheres desfilando. No que chegou uma garota:
– O senhor é o Augusto? — Disse, com a voz mais doce possível.
– Sou sim, mas hoje viemos pra despedida dele aqui — Respondeu, rindo e apontando pro amigo.
Joaquim se endireitou na cadeira, pensando que iria receber alguma vantagem. Mas em vão.
– Ah sim, bem, mas o presente hoje é pra você. — Ela respondeu com um sorriso, o pegou pela mão e o levou para um quarto. Saiu dois minutos depois, sozinha.
O amigo ficou boquiaberta, não acreditou no que estava acontecendo, era o dia dele, não do amigo. Passaram dez minutos, vinte, cinquenta, e ele continuava olhando pro corredor que levava aos quartos.
Uma hora e vinte e cinco minutos depois, Augusto saiu do quarto. Olhou pro amigo, abaixou a cabeça e saiu do lugar. Joaquim se levantou, não entendeu nada, viu o amigo deixando o lugar, ajeitando a calça.
Quando retornou o olhar pro corredor, pra tentar entender o que aconteceu, viu Mariana, encostada na parede, olhando pra todos em volta:
– Meus caros, já estou aberta para negócios!
Se há algo na vida de um homem que o deixa incomodado é o levantar da cama para colocar uma camisinha. Sem dúvidas, é cansativo e exaustivo. Além de brochante, sempre brochante.
Mas Ademar não se preocupava com aquilo, bom, não até aquela noite. Ele chegou na casa da moça já a noite. Uma conversa curta no celular e a marcação no mesmo dia, Joana apenas disse:
– Quero transar.
Bastou, Ademar até se sentou de forma diferente na sua cadeira no escritório. Olhou em volta, amigo nenhum para se vangloriar, foi até a mulher.
Eram cinco minutos andando, como Ademar estava feliz. Pensou por todo o caminho: Agora tenho uma transa fixa!
Era alegria.
No meio do caminho, a tristeza: Mas, e se der errado?
No meio do pensamento, Joana liga: “Olha, não vem mais, não quero.”
Então, desespero: “Minha nossa, perdi essa transa sem nem tê-la feito!”
Ligou pra ela na malícia: “Calma, vai ficar tudo bem…” Dez minutos de conversa a convenceu.
Ele chegou e esperou ela abrir a porta, teve que descer até o térreo, eram quatro prédios, até o sexto andar. Ademar olhava praquilo com raiva e repulsa, antes de entrar, já estava preocupado.
Ela desceu e abriu o portão, estava claramente bebâda, Ademar já odiou mais, não quis estar ali. Deram dois passos abraçados, e ela cai no chão. Começa a rir compulsóriamente, acha engraçado o tombo. Se levanta e, sem parar de rir, o abraça de novo.
Ademar fica puto novamente, como pode, uma mulher chegar nesse ápice da loucura. Entrar na casa o deixa com mais raiva, era muita bebida, muitas garrafas e sujeira por toda a parte.
Então, veio o sexo. Por três vezes ela o pede para buscar as camisinhas, Ademar, porém, queria que ela fosse, exatamente pelo caminho vergonhoso que faria até o banheiro. Não teve jeito, precisou atravessar o quarto, completamente nu, abrir a porta, brigar com dois cachorros, andar por um corredor que parecia ter quilômetros e achar, no banheiro, um pote de camisinhas.
E na volta, ainda teve que colocar a camisinha. Ela nem o ajudou, Ademar pirou. E quando tirou a calça de Joana? Sua calcinha tinha três furos, além daqueles que se colocam as pernas… Ademar pirou. Ademar pirou. Ademar… Brochou.
A camisinha, por sua vez, se manteve intácta no seu membro, nem desenrolou, grudada ali. Ademar se sentou, e Joana o beijou.
– Vou embora, não aguento mais.
Desceu, as escadas quase que num pulo, chegou na porta e não encontrou saída. Os portões trancados, os botões que não funcionavam, veio o desespero. E agora? Tentou chamar vizinhos, mas todos pareciam entrertidos com seus televisores. E ainda tinha alguma coisa estranha que ele não conseguia entender. Um sentido.
Por fim, ligou para Joana. Ela quase voou do seu apartamento para o chão, abriu o portão e com ódio disse: “Não volte mais”.
Paz. Ele sentia apenas paz. Até se sentou no meio fio, para fumar um cigarro. Era a paz que ele precisava. Se sentiu bem, mas ainda havia um certo desconforto.
Voltou pro escritório, foi ao banheiro urinar, sentiu um liquido quente estranho… Percebeu o que era o desconforto, esquecera de tirar a camisinha.
Desistiu do dia. Foi pra casa.
Alfredo era o puro ciúme. Não tenha dúvidas, completamente tomadas pelo ódio mais completo de cada indivíduo que olhou para algo que ele considerava sua propriedade.
Quando criança, era dos brinquedos que ele tinha ciúmes. Mortal. Se alguma coleguinha pegasse um boneco que ele havia escolhido cinco minutos antes, e largado para brincar com outro, era briga. Sempre. Em casa? Ciumes da mãe. Infinito. Ainda mais quando pensamos que o pai havia morrido jovem, Alfredo nem era nascido, mas já saiu do útero agarrado a mãe, e ninguém conseguiu largar.
A coitada nunca mais conseguiu um namorado, nem um caso, nunca mais beijou na boca de outro homem, sempre que conheceu alguém, o filho enlouquecia, gritouva, rasgava roupas, quebrava móveis e até eletrodomésticos, era assustador para a mãe, que, no fundo, queria a proteção do único filho.
Quando mais velho, o ciumes o artomentava com suas namoradas. Se alguma olhada pro lado, acabou-se, não só a noite ou o encontro, nem o bom humor, acabou-se o relacionamento. Alfredo não admitiu nada além de um olhar fixo pra ele mesmo.
Um dia, por sorte do destino, ou azar de Daniela, esbarraram-se. Ele a achou maravilhosa e se apaixonou perdidamente. Pensei em pedir-la em casamento no momento em que descobri sua cegueira. Ela jamais olharia pra homem algum.
Namoraram por três anos. Casaram-se. Após quatro anos, a primeira filha. Parecia uma vingança, um teste, uma artimanha do destino para que Alfredo aprendesse a ser mais tranquilo, menos dominador, menos autoritário, até porque, bem, Joana era um anjo, linda, a menininha mais maravilhosa que poderia existir.
Nada adiantou. Alfredo continuou de sua maneira completamente mandão. Não há outra palavra. Daniela aceitava pois o amava, e Joana aceitava pois era seu pai.
Nos dezóitos anos de Joana, veio um decreto. Ela, que se tornou uma moça despojada, avantajada com um corpo invejável por mulheres de todas as idades, estava começando a namorar, ou, pelo menos, trocar carinhos com homens. O pai não aceitou. Não admitido. Viu ela beijando um rapaz feio, horrível, detestável!
Decretou, portanto, cinto de castidade. Apenas ele teria uma chave. Ela vestiria sempre que saísse com suas amigas. E sempre que sai a noite.
Nenhuma pergunta foi feita, nem discussão, as mulheres não viram nenhum problema. E assim foi feito.
O cinto não barrou todos os homens, vez ou outra vinha um namorado fale com o pai:
– Meu caro, sou bom homem, de boa família, e quero me casar com Joana, o que acha de compensar o cinto…- Falavam.
Quase sempre o mesmo discurso. Alfredo estava realmente pensando que teria sua filha apenas pra ele, pra sempre.
Aos vinte e sete anos, Joana e Daniela foram falar com o patriarca.
– Não aguento mais, quero me casar! — Disse Joana, suplicando, chorando, gritando.
– Meu amor, ela precisa conhecer o mundo! — Pediu Daniela.
Foram tantos os pedidos, que amoleceram o coração do pai.
– Tudo bem, darei a chave para o homem que vier te pedir em casamento. — Disse, enfim. Mas guardou pra si que daria a chave só para o homem que não mencionasse a chave.
Foram três propostas mais, até chegar Artur.
– Meu caríssimo Alfredo, como o senhor está? — Perguntou — Sabe que namoro sua linda filha a quase um ano, quero lhe pedir a benção para me casar com ela, o senhor me daria?
– Claro — Respondeu. — E o que mais?
– Só isso, nada mais, isso me torna o homem mais feliz do mundo.
Alfredo se sentou na cadeira. Perdera a filha, mas ao menos, para um homem bom. Sabia de sua honestidade.
–
Na festa de noivado, finalmente, Alfredo conheceu os pais de Artur, quando então, uma resposta quase o matou do coração, ali mesmo, provocando um desmaio.
– E o que o senhor faz da vida amigo? — Perguntou, por pura curiosidade, sem nem se preocupar com dinheiro ou boa vida, já tinha pra si que Artur era o homem certo, honesto, e era isso o importante, mas…
– Sou chaveiro, camarada, meu filho Artur nunca te contornou? Aprenda tudo comigo! Era uma diversão só, aquele rapaz abre uma fechadura como ninguém, pena que escolheu outro ofício, mas e o senhor? Alfredo…?
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Livro encontrado nos rascunhos de Antônio Vales, iguais seus anteriores, Crônicas da Vida de Antônio e Mulheres de Antônio, Melancolia são textos avulsos, poemas tristes e uma crônica supreendente.
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